AIEA abre conferência sobre papel da energia nuclear no combate às
mudanças climáticas
2019-10-08 22:15:27丨portuguese.xinhuanet.com
Pessoas participam da Conferência Internacional sobre Mudança Climática
e o Papel da Energia Nuclear no Centro Internacional de Viena em Viena, Áustria,
no dia 7 de outubro de 2019. Cerca de 550 participantes representando 79 países
e 18 organizações internacionais participam da conferência de uma semana, a
primeiro sobre este tema organizado pela AIEA. (Xinhua/Guo Chen)
Viena, 7 out (Xinhua)
-- A mudança climática é um dos maiores desafios do mundo, mas será difícil
conseguir reduzir as emissões de gases de efeito estufa sem um aumento
significativo no uso da energia nuclear, de acordo com o chefe interino do
órgão de vigilância nuclear da ONU, em uma conferência realizada aqui na
segunda-feira.
"É difícil ver
como a meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa pode ser alcançada
sem um aumento significativo no uso de energia nuclear nas próximas
décadas", disse Cornel Feruta, diretor-geral interino da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA) nas observações de abertura na
Conferência Internacional sobre Mudanças Climáticas e o Papel da Energia
Nuclear.
"Avanços sendo
feitos em vários países com relação ao descarte final de resíduos radioativos
de alto nível podem ajudar a aliviar as preocupações do público sobre a
sustentabilidade a longo prazo da energia nuclear", acrescentou ele.
Cerca de 550
participantes, representando 79 países e 18 organizações internacionais,
participam da conferência de uma semana, a primeira sobre o tema, organizada
pela AIEA.
Realizado em
cooperação com a Agência de Energia Nuclear (NEA) da Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o evento serve como "um
fórum único para o intercâmbio de informações científicas e a realização de
discussões objetivas sobre o papel da energia nuclear na mitigação de mudança
climática", de acordo com o site oficial da AIEA.
Atualmente, 30 países
operam 449 reatores de energia nuclear em todo o mundo, gerando 10 por cento da
eletricidade mundial e um terço de toda a eletricidade de baixo carbono. Em
termos de prevenção de emissões, é o equivalente a tirar 400 milhões de carros
das ruas todos os anos, segundo Feruta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário