São Paulo
vacina 94,7 mil pessoas no primeiro dia da campanha
- 26/01/2018 13h17
- São Paulo
Ludmilla
Souza - Repórter da Agência Brasil
Mais de
94 mil pessoas se vacinaram contra a febre amarela no primweiro dia da
campanha (Rovena Rosa/Agência Brasil)
No primeiro dia da segunda etapa
da Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela na cidade de São Paulo foram
aplicadas 91.425 doses da vacina fracionada contra a doença. Outras 3.366
pessoas receberam a dose padrão, que é aplicada apenas em casos específicos,
como para viajantes internacionais, crianças entre nove meses e dois anos e
pessoas com condições clínicas especiais. Os dados são da Secretaria Municipal
de Saúde de São Paulo.
De acordo com a secretaria, no
momento a campanha tem como foco os moradores de 20 distritos definidos como
prioritários: Jabaquara, Cidade Ademar, Sacomã, Cursino, Cidade Líder, Cidade
Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus e
São Rafael, Capão Redondo, Cidade Dutra, Grajaú, Jardim São Luís, Pedreira,
Socorro, Campo Limpo e Vila Andrade. A meta da prefeitura é vacinar 3,6 milhões
de pessoas nessa região até o dia 24 de fevereiro, quando termina a segunda
etapa de vacinação.
A estratégia dessa fase é fazer a
entrega gradual da senha para os moradores dessas regiões ao longo da campanha.
As senhas serão entregues nas residências das pessoas que são atendidas
regularmente pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) da
prefeitura. No entanto, alguns postos não contam com essas equipes, como é o
caso de algumas unidades que entraram de última hora na campanha e precisaram
definir estratégias para acelerar a imunização da população local, incluindo o
reforço do quadro de funcionários.
A Secretaria de Saúde orienta os
moradores dessas regiões que não recebem visitas regulares das equipes da Saúde
da Família, que procurem a Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência
para a retirada da senha. Segundo o órgão, outros distritos da capital passarão
a aplicar a dose da vacina nos próximos meses, levando em consideração a
localização dos distritos e sua proximidade com áreas de risco de contato com o
vírus da febre amarela.
Edição: Fernando
Fraga
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