Obama
aprova novas sanções contra Coreia do Norte
Lei americana é resposta a recentes provocações de
Pyongyang. Medida endurece sanções internacionais que já estão em vigor e visa
evitar que governo norte-coreano desenvolva programa nuclear.
Em reação aos recentes testes
nucleares realizados pela Coreia do Norte, o presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama, sancionou nesta quinta-feira (18/02) uma lei, aprovada há uma
semana pelo Congresso americano, que prevê novas sanções contra Pyongyang.
"O governo está
profundamente preocupado com as ações da Coreia do Norte e suas recentes
provocações", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest,
acrescentando que o governo americano espera que a medida aumente a pressão
sobre Pyongyang.
A lei sancionada por Obama
endurece ainda mais as sanções já impostas à Coreia do Norte e visa evitar que
o país tenha acesso a recursos financeiros, dos quais necessita para
desenvolver seu programa nuclear.
Sanções internacionais contra a
Coreia do Norte já foram adotadas após o país realizar testes nucleares em
2006, 2009 e 2013. As restrições americanas preveem o bloqueio de ativos e a
proibição de vistos e da realização de contratos públicos. Elas são
direcionadas a qualquer pessoa ou empresa que contribua com o regime de
Pyongyang na aquisição de materiais para a indústria bélica e nuclear.
No início de janeiro, a Coreia do
Norte surpreendeu o mundo ao declarar que havia testado com sucesso uma bomba
de hidrogênio. O anúncio, porém, foi visto com ceticismo por especialistas
internacionais, que acreditam que o país não tem a tecnologia necessária para a
produção dessa bomba nuclear.
A medida sancionada por Obama
também autoriza o repasse de 50 milhões de dólares em cinco anos para a
transmissão de programas de rádio na Coreia do Norte e para programas de
assistência de ajuda humanitária.
A punição americana foi adotada
no mesmo momento em que China e Estados Unidos negociam uma resolução no Conselho
de Segurança da ONU que visa novas sanções a Pyongyang. A China alega que as
medidas poderiam devastar a economia norte-coreana.
CN/afp/lusa/ap
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