Fatores
internos e externos influenciaram revisão do PIB, diz ministro
Publicado
em 22/07/2018 - 08:54
Por Monica
Yanakiew - Repórter da Agência Brasil Buenos Aires
Buenos Aires – O Ministro da
Fazenda, Eduardo Guardia, explicou que a previsão de crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) do Brasil, para este ano, teve que ser revista de 3% para
1,6% devido a uma série de acontecimentos internos e externos. De abril de 2017
a abril deste ano, o investimento vinha crescendo, mas o consumo das famílias
crescia num ritmo menor, o que levou o governo a rever as suas expectativas.
Além disso, houve uma
“deterioração das condições financeiras”, com o aumento do dólar
norte-americano, a greve dos caminhoneiros, e uma guerra comercial entre
potencias. “Isso tudo afeta principalmente a dinâmica de investimento. E ainda
temos, no caso brasileiro, a transição política, com um novo governo”, disse.
Empregos
Em entrevista em Buenos Aires,
onde participa de uma reunião de ministros da Fazenda e presidentes do Banco
Central do G-20 (grupo das vinte economias mais desenvolvidas), Guardia também
falou sobre o emprego e o fechamento de 600 vagas em junho. Ele comparou os
dados do mês passado a “uma foto” da situação, tirada num determinado momento.
“Eu prefiro olhar o filme. De janeiro a junho (de 2018) nós criamos 344 mil
vagas”, disse o ministro. “Todos os setores com exceção do comercio, que teve
redução, todos os demais setores tiveram crescimento na criação de vagas”.
O ministro disse que o Brasil
está saindo da “pior recessão da história” do país e que de julho de
2016 a junho de 2017 houve uma redução de mais de 800 mil vagas. “Então, nós
revertemos isso e agora estamos criando 344 mil vagas neste ano”, disse.
Segundo ele, o desempenho de junho foi certamente afetado pela greve
dos caminhoneiros.
Saiba mais
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Edição: Sabrina
Craide
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