Lewandowski
decide que defesa de médium deve acessar laudos do Coaf
Ministro atendeu
pedido dos advogados de João de Deus
Publicado em 21/03/2019 - 20:47
Por André Richter - Repórter da
Agência Brasil Brasília
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Ricardo Lewandowski decidiu hoje (21) que a defesa do médium João de Deus deve
ter acesso a três laudos do Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf) usados na fundamentação da prisão preventiva. O ministro atendeu pedido
feito pela defesa para que os documentos sejam liberados.
Em dezembro do ano passado, a defesa do médium
negou que o cliente tenha sacado cerca de R$ 35 milhões de suas contas
bancárias e aplicações financeiras antes de se entregar à Justiça. Segundo o
advogado Alberto Toron, representante de João de Deus, o valor estava investido
em um banco privado.
João de Deus chega à Casa Dom
Inácio Loyola, em Abadiânia. - Marcelo
Camargo/Agência Brasil
O médium foi preso no 16 de dezembro do ano passado
sob a acusação de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável,
crimes que teriam sido praticados contra centenas de mulheres na instituição em
que atendia pessoas em busca de tratamento espiritual, em Abadiânia, Goiás.
No início da noite, o ministro do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro determinou que o médium deixe a prisão e seja
encaminhado para internação no Instituto de Neurologia de Goiânia. De acordo
com a decisão, o médium deverá ficar internado durante o período de quatro
semanas, sob escolta policial, ou monitoramento por tornozeleira eletrônica.
O ministro atendeu a um pedido da defesa de
João de Deus, que tem problemas de pressão arterial e um "aneurisma da
aorta abdominal com dissecção e alto risco de ruptura", segundo os
advogados.
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Edição: Luiza
Damé
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