Pentágono
investiga possível participação da Rússia em ataque químico na Síria
- 07/04/2017 17h12
- Washington
Da EFE
O Pentágono investiga a possibilidade de a Rússia
saber ou ter sido cúmplice do ataque químico na cidade de Khan Sheikhun
(Síria), que acabou com a vida de mais de 80 civis, indicou nesta sexta-feira
um porta-voz à CNN. As informações são da agência de notícias EFE.
Segundo o porta-voz do Pentágono, os Estados Unidos
tentam determinar se um caça russo bombardeou um hospital para onde foram
levadas vítimas do ataque químico cinco horas depois desse fato com a intenção
de eliminar provas.
Saiba Mais
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Os EUA querem saber se a Rússia sabia do ataque
químico antes de ocorrer, devido à coincidência desse ataque no centro
hospitalar da província de Idlib.
O Pentágono apresentou hoje uma análise que, na sua
opinião, mostra a rota seguida por um avião sírio responsável pelo ataque
químico sobre a cidade de Khan Sheikhun que decolou da base aérea de Shayrat,
bombardeada na quinta-feira (6) durante a noite por mísseis americanos. Além
disso, assegura que o avião estava na zona onde aconteceu o ataque químico na
hora do fato.
Tropas russas de uma unidade de helicópteros
operavam desde o aeroporto de Shayrat, por isso poderiam saber que a aviação
síria do líder Bashar Al Assad tinha planejado este ataque químico.
O Pentágono também quer conhecer a capacidade do
programa químico da Síria, que em 2013 se comprometeu a entregar todo seu arsenal
químico à Rússia, para que este país o transferisse aos americanos para sua
destruição, terminada supostamente em 2014.
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